domingo, 3 de março de 2013

Tudo leva





Se tudo que temos é a verdade, basta-nos definir o que vale pra nós. 
Justamente quando ela diz que vale a pena,ele reflete sobre todos os aspectos. 
A certeza de nossas verdades invalida a verdade do outro, e de fato não há verdade absoluta .
Do aspecto da vaidade, vejo a mim e só a mim mesmo. 
Quão grande seja  o mar, maior serei se me colocar ao centro das coisas. 
De modo que um elogio afaga o ego, acaricia a alma, me ponho ao centro das coisas, esperando recebê-lo . Assim abrando o mar  o vento acalma, tornando-o brisa, me ponho pensando. Luto, reluto aceito o que outrora não me viera bem a contento, aceito o agora. 
Sou eu porém o algoz de mim mesmo, por esperar o que já nem existe, ou que nunca existiu. Por enxergar aquilo que quero e apenas, por esperar quem de apenas uma vez partiu.
talvez nem se queira.
Retorno de tudo à vaidade.
Em busca de paz na alma, silencio no quarto, tranquilidade . 
São tantas as incertezas que tudo leva novamente à vaidade. 
Mas quando  tudo te faltar é que poderá ser  aquilo que realmente é, desprovido de vaidade, imergindo em sua essência . 
É quando se doará sem expectativas, e quando pensará com clareza sobre o que realmente importa. 
Pois até ilusões são reais.


2 comentários:

  1. Meu escritor! Infelizmente ilusões são reais, se chamam desilusões!

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  2. (...) A certeza de nossas verdades invalida a verdade do outro ... Pois até ilusões são reais.

    Magnifico *-*

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