terça-feira, 25 de outubro de 2011

A tristeza é um muro entre dois jardins. - Kalil Gibran



Esta frase conheci no livro  A Cabana, e me fez pensar sobre  a forma que nos comportamos, sobre a necessidade de manter-se isolado.
Existe uma tendência natural ao isolamento no homem de modo geral. É  um processo que nos confere privacidade e ambiente adequado à avaliação de muitas situações, é um momento também de recomposição.
Porém, quando erguemos muro  muito altos, a justificativa muda, identifica-se como defesa. Mas esta imponente barreira impede que o sol brilhe em seu jardim, que favorece o florescer, que ilumina a essência de cada um. Nos encontramos então com a tristeza, justamente a sombra desta sólida muralha já erguida e consolidada em mágoas, nosso jardim perde a cor, o brilho a vida.
Mas quando uma borboleta surge no alto, lembrando que existe algo do outro lado, e ainda relutante decidimos derrubar as sombras que nos cercavam,  é que percebemos o lindo jardim  ao nosso lado, que sente conosco o efeito causado por nosso muro, e ainda assim está ao nosso lado, florescendo e nos dando pequenos sinais de que  estamos sempre juntos e precisamos estar assim.
Pensar sobre esta frase, me faz lembrar uma pessoa especial, o que parece estranho, pois mesmo construindo alguns cercadinhos, mas me mostra com o que diz e o que faz que é mais sensato construir pontes ao invés de construir muros.
Dryelly, muito obrigado, em um momento muito  importante em minha vida você foi o jardim ao lado.